As primeiras civilizações egípcias estabeleceram um código moral rigoroso fundamentado na justiça social, incentivando atos de caridade e solidariedade. Desde então, a ideia de ajudar os necessitados tem sido central em diversas culturas. Esse código encorajou as pessoas a ajudar os outros em suas necessidades – por exemplo, ao transportar um pobre para o outro lado do rio sem cobrar.

Há quase 5.000 anos, o próprio faraó demonstrava sua generosidade ao oferecer abrigo, alimentação e vestuário aos pobres.

A caridade sempre esteve intrinsecamente ligada às instituições religiosas, desde os tempos antigos. Os judeus defendiam a ideia de que os pobres tinham direitos e os ricos, deveres, enquanto no mundo islâmico, a filantropia era usada para estabelecer grandes hospitais. No Cristianismo, a caridade também desempenha um papel fundamental, inspirando a prática do amor ao próximo e a ajuda aos necessitados, como exemplificado nas parábolas e ensinamentos de Jesus Cristo.

Foi em torno de 1869 que surgiram importantes inovações no campo do bem-estar humano, dando origem posteriormente a organizações do terceiro setor. Essas iniciativas representaram uma abordagem estratégica para lidar com as necessidades das pessoas, disciplinando a distribuição de ajuda para evitar assistencialismo indiscriminado.

Essa evolução transformou a caridade em uma forma aceita e indicada de ação social, estabelecendo objetivos claros e promovendo uma abordagem mais eficaz para ajudar aqueles que mais precisam.

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